Meus pensamentos dançam em tranças delicadas,
cobrem meu corpo, deixando-se entrever
as fibras tensionadas de um casulo. O corpo
dormente, porém demasiadamente
vivo, pulsa o universo inteiro.
Primeiro imagino o vento, depois as asas
irrompem o âmbar. Respiro
pela primeira vez fora da larva.
Meus pensamentos fundem-se
às paredes
ou casca. Ulula no vento
o que antes fora uma casa. Voo
leve. O peso
é nulo.
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