com asas enceradas
pela noite.
Violáceas nuvens espraiaram
a alegria azul do vôo.
Vai chover lá embaixo,
uma chuva morna
e doce.
Escorrerá nos cabelos,
deslizará pelos braços.
No horizonte
as possibilidades dissolvem-se
no vento
e esfumaçam-se no branco.
A luz descortina-se.
Labirinto.
Labirinto.
Lá embaixo eu me vejo.
Caminhante na chuva
de outrora.
A ilusão que a vertigem me empresta
cria um simulacro.
A ilusão que a vertigem me empresta
cria um simulacro.
Lá embaixo ele sorri.
Eu gargalho. Asas abertas.
Eu gargalho. Asas abertas.
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