Caem as máscaras,
cai o pano. Espetáculo
de sombras, letargia.
Atrás dos olhos, duas órbitas
vazias.
No espelho, imagens
adestradas, repetem
a doentia farsa.
Náuseas.
Desce o pano,
cerram-se as pálpebras.
Permanecem imóveis,
paralisadas. Palavras expelidas
derramam-se na noite.
Risos
e aplausos
descem a cova.
Silêncio
e mais nada.
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