A cortina entreaberta brilha
na contraluz. As vozes misturam -se
aos movimentos do dia que chegou ao fim.
Lá fora não há tempo, só aqui dentro,
onde o murmurejar do relógio segreda o silêncio.
Vejo a lua, um olho vigilante
e cego. Carrega a minha alma,
a minha dor no branco luto.
O vento ensaia um sopro
e balança a solidão.
Esta noite o sonho não vem.
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