de movimento a movimento,
imitando o real.
Ilusão, mentira.
Mas ninguém notou,
nem o boneco disforme que dança
pendurado pelos fios
frágeis das emoções,
o movimento sutil,
maquiavélico
do condutor.
o movimento sutil,
maquiavélico
do condutor.
O titereiro
manipula ao seu bel-prazer
a antítese sombria da verdade.
Ele quase acredita que o títere tem vida
em suas mãos.
De repente, o boneco percebe
o balançar dos fios que o conduz
E num salto repentino,
visceral,
arrebenta as cordas
e dança o Libertango.
o balançar dos fios que o conduz
E num salto repentino,
visceral,
arrebenta as cordas
e dança o Libertango.
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