Não necessito de música,
só do branco
vazio do luto.
Abri os olhos turvos
e nada havia,
nada.
Crocitei tinta
das abissais
e à matriz voltei.
Rufei dos versos
penas bastardas,
falácias secas,
quimeras.
Pouco importa se
esganei,
se um hediondo esgar
de bico
soou breve
e comum.
Asas abertas
molhadas de um
negro visco
riscando o voo.
Visão moribunda
de agouro mau:
morto corpo
branco.
E mais
nada.
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