Primeiro abriu os olhos.
Só depois dormiu.
Andou em florestas densas,
foi atingido no peito.
Tantas guerras, tantas mortes,
não sobreviveu.
Chutou o balde. Debalde, morreu de novo na sexta-feira, embaixo do viaduto da Andradas, às 3 da madrugada.
Levantou-se,
empunhou a Lira,
declarou independência:
entortou manhãs em rios.
Do vento a terra lançada,
fogo consumindo o ar.
Depois fechou os olhos,
duas conchas no mar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário