O azul na penumbra
balança
Um vulto
corre no vento
Morto
estarei vivo
No azul
tudo se perde
Amalgamado
vazio do tudo
Planejo correr
mas as parágens são inóspitas
Como a lua
e farto-me
no confim
Não estou morto
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Memória da Cidade
Chega a hora
em que a despedida
é silêncio
Aglutinamos vertiginosamente
no ralo
caldo do instante
A cidade muda
rememora
o cheiro:
alegrias & tristezas
Mas por que o estrondo da noite
a vioência da ausência
do que desaparece
arquiteta outro ser
tão vivo
e tão inútil?
Adeus silenciosos
são tão ocos
e suas sombras inacabadas
arranham o céu
qual lápides imensas
de gerações passadas
Aquela rua não é mais a minha
aquela placa mudou
a direção
em que a despedida
é silêncio
Aglutinamos vertiginosamente
no ralo
caldo do instante
A cidade muda
rememora
o cheiro:
alegrias & tristezas
Mas por que o estrondo da noite
a vioência da ausência
do que desaparece
arquiteta outro ser
tão vivo
e tão inútil?
Adeus silenciosos
são tão ocos
e suas sombras inacabadas
arranham o céu
qual lápides imensas
de gerações passadas
Aquela rua não é mais a minha
aquela placa mudou
a direção
terça-feira, 8 de novembro de 2011
O Par tido
Dança a bandeira branca ao raiar dos olhos
Mísera aurora densa
espanta
Era sem vez a história
tão velha quanto a noite:
arranca a minha outra alma
alada
de criança
espalha a minha outra
essência branda
no espelho
Mísera aurora densa
espanta
Era sem vez a história
tão velha quanto a noite:
arranca a minha outra alma
alada
de criança
espalha a minha outra
essência branda
no espelho
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